quarta-feira, 31 de julho de 2019

O Mecenas das Artes

Dom Pedro II em 1889

Introdução

Depois do conturbado período das regências onde predominavam as revoltas por todo o território do império, com o golpe da maioridade onde o jovem D. Pedro II tomou posse, aos poucos o país foi entrando nos eixos e sendo pacificado pela administração do jovem monarca.
Com essa estabilidade Pedro II começou a se preocupar em criar uma identidade ao país, identidade essa galgada na cultura, progressos na área científica e a imagem do indígena como símbolo nacional- símbolo este que seria substituído pela imagem feminina da República logo após o golpe de 1889.
Entre erros e acertos o país se desenvolveu e assim como seu monarca obteve destaque na cena do século XIX. O Brasil dependia da economia agrária e o imperador sempre teve uma relação tensa (“de amor e ódio”) com os grandes latifundiários cafeicultores escravistas, já que o mesmo - assim como seu pai D. Pedro I - sempre se declarou abolicionista.
Com a ascensão do exército na Guerra do Paraguai e as novas ideias positivistas de então, se difundiram ideais republicanos entre os mesmos, essas duas forças aliadas serão o alicerce da oposição ao regime monárquico.O trono brasileiro, ou melhor, o poder no Brasil era tão desejado por que no século XIX, diferente dos dias atuais onde somo situados ainda como um país de terceiro mundo, nosso país era considerado um país vanguardista. O Brasil foi o 2º país do mundo a adotar o selo postal; o 2º país do mundo a instalar linhas telefônicas, o Rio de Janeiro foi a terceira cidade do mundo a ser dotada de redes de esgoto, construiu o primeiro cabo submarino ligando a América latina à Europa, tinha umas das maiores malhas ferroviárias do planeta. Na parte bélica, a marinha brasileira era umas das 4 melhores do planeta, além da estabilidade financeira e pacificação obtida em todo território depois do conturbado período regencial.
Essas e muitas outras conquistas só foram possíveis e concretizadas devido ao reinado de Dom Pedro II, um  grande intelectual de seu tempo, um poliglota que falava 17 idiomas, admirado por notáveis como Victor Hugo, Nietzsche, Richard Wagner e Charles Darwin.




O Mecenas da Artes

Dom Pedro II em 1826

Pedro desde pequeno já tinha seu destino traçado e foi moldado para a função que exerceu na vida adulta, sendo uma criança em um mundo de adultos, sem amigos da sua idade e com uma severa rotina de estudos dos mais diversos temas. Como perdeu a mãe ainda bebê e o pai retornou ao país de origem quando tinha 5 anos para reclamar o trono de Portugal para sua irmã mais velha, Maria, o jovem imperador teve como tutor ninguém menos que José Bonifácio, conhecido como " Arquiteto da Independência ", Bonifácio solidificou ainda mais a formação do monarca. Subiu ao trono aos 14 anos de idade num momento de revoltas, e com uma sabedoria e serenidade incomum a um garoto dessa idade, pacificou e assegurou a unidade territorial nacional enquanto a América Espanhola fragmentava-se, reprimiu as revoltas nas províncias, sendo a farroupilha a última a ser reprimida na província do Rio Grande do sul.


O império do Brasil passou a ser reconhecido como um exemplo de civilidade, em meio a toda confusão na América - latina, assolada em guerras por independência e caudilhismo, Lilian Moritz Schwarcz afirma:
 "Em “solo virgem [...] a transplantada árvore dos Bragança florescia e fazia civilização”. Passadas as revoltas das Regências o país era entendido como um oásis em meio à confusa situação latino-americana, e um monarca de linhagem e estilo europeus parecia garantir a paz e, por extensão, a civilização."
No âmbito familiar sua família também floresceu. Em 1943, o monarca casou - se com a princesa das Duas Sicílias, Teresa Cristina Maria, a cerimônia de casamento foi realizada por procuração, na cidade de Nápoles. O primeiro filho, Dom Afonso, nasceu em 1845, mas faleceu no ano seguinte em consequência de febre amarela. Em 1846 nasce a princesa Isabel e em 1847 nasce a princesa Leopoldina. O segundo filho varão, Pedro Afonso morreu em 1850, também com 1 ano de idade, na fazenda Santa Cruz de propriedade da família imperial. Sendo assim, a herdeira legítima do trono se tornou sua filha mais velha, a princesa Dona Isabel.

Família Imperial em 1857

A partir de então, Pedro começa a se preocupar em realizar um projeto que destaque uma memória e reconheça uma cultura no país, era preciso criar uma identidade à nova nação florescendo nos trópicos. Lembremos que foi no século XIX que houve a consolidação dos países de capitalismo tardio, como a Itália e Alemanha, países que se consolidaram em virtude de um passado comum, vindo a gerar o nacionalismo. Sendo assim, é criado o Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (IHGB), inspirado no Institut Histórique fundado em Paris anos antes. O imperador será o maior frequentador e incentivador da instituição, que a partir da década de 1840 abrigará os românticos brasileiros. Lilian Scwarcz diz sobre a importância da instituição e sua relação com o jovem monarca: 
" A partir dos anos 50 o IHGB se afirmaria como um centro de estudos bastante ativo, favorecendo a pesquisa literária, estimulando a vida intelectual e funcionando como um elo entre esta e os meios oficiais. Assim, com seus vinte anos, a suposta marionete se revelaria, aos poucos, um estadista cada vez mais popular e sobretudo uma espécie de mecenas das artes, em virtude da ambição de dar autonomia cultural ao país." 
O soberano se interessava tanto pelo instituto que de dezembro de 1849 até 7 de novembro de 1889 ele presidiu nada menos que 506 sessões, frequentando mais o IHGB que a própria câmara. Havia à necessidade de se criar uma historiografia para nossa nova nação, e não deixar que nenhum estrangeiro especulador, não conhecedor das nossas crenças e costumes realizasse esta tarefa, a meta do instituto era estabelecer uma cronologia contínua e única, visando à fundação de nossa nacionalidade.

IHGB - Intituto Histórico Geográfico Brasileiro

Dom Pedro II financiou poetas, músicos, cientistas e pintores em prol de seu projeto estético, cultural e político que fortaleceria a monarquia e o Estado, consequentemente a unificação nacional. Esse projeto viria por meio do romantismo que passaria a falar das "originalidades locais", tendo o indígena como centro e símbolo nacional. Um dos maiores escritores do romantismo brasileiro foi Gonçalves Dias, trazendo o indianismo junto a sua poética, dedicada a formação do Brasil, desde o seu descobrimento. O ápice do romantismo brasileiro ocorreu curiosamente na Itália, em 1870, como escreveu a respeito Lilian Moritz Schwarcz: 
"Anos mais tarde, em 1870, estrearia, no Scala de Milão, a ópera composta por Antônio Carlos Gomes (1836-96) chamada O Guarani, cujo libreto foi inspirado no romance de mesmo nome de Alencar. Tendo seu trabalho financiado por D.Pedro II, 44 a obra de Carlos Gomes combinava as normas europeias com o desejo de exprimir os aspectos considerados mais originais em nossa cultura. Compunha-se música romântica, mas de base indígena, como a afirmar uma identidade ao mesmo tempo universal e particular." Com essa apresentação Carlos Gomes colocou romantismo brasileiro ao lado das outras tendências europeias de então.


Além do movimento romancista, Pedro II financiava do próprio bolso profissionais de várias áreas com vistas a formar uma nova geração de intelectuais, confirmando sua opinião que o progresso da nação viria através da cultura, dentre os beneficiados estavam arquitetos, advogados, farmacêuticos, médicos, professores, músicos, agrônomos, advogados entre outros. A frase favorita do jovem imperador era "eu sou a ciência", em referência a Luis XIV, para ele o progresso se vinculava à ciência e ao intelecto.
Com o passar dos anos o imperador começou a se tornar recluso, evitando festas oficiais e bailes da elite carioca, passou a mudar seu comportamento e vestimentas, inspirado no seu contraparente Luís Filipe I da França, ele agora encarnava o papel de um monarca cidadão. Pedro II, se irritava com a pompa dos grandes rituais quando visitava as províncias, aboliu o costume português do beija-mão e renunciou ao título de soberano, por que na sua opinião a soberania é do povo. Consta no livro, As barbas do imperador, um monarca nos trópicos a seguinte afirmação "o rei esquece o ritual majéstico e se apresenta como um cidadão do mundo, emancipado pela cultura".

Dom Pedro II em 1851

Dom Pedro II gozava de toda admiração de seu povo com a conquista da estabilidade política e financeira conseguida mediante a entrada do principal produto brasileiro, o café, no mercado internacional. As relações entre o regime monárquico e a agricultura de exportação eram muito próximas, pois a mesma gerava 70% da renda do país, mas nem sempre estas relações eram harmoniosas devido ao imperador ser declaradamente a favor da abolição da escravatura, uma calamidade para os fazendeiros cafeicultores escravocratas de então, fator que seria determinante anos mais tarde para queda da monarquia.
Schwarcz afirma" Nessa época também, o imperador se dedicaria de maneira mais evidente à maçonaria, atitude que descontentaria a Igreja e seria desaprovada, quando divulgada, por uma parcela significativa da população". Diferente da atualidade em que o Brasil é um Estado laico, a constituição de 1824 estabelecia o catolicismo como a religião oficial do império do Brasil, existindo assim uma relação formal entre a Coroa e a Igreja, os próprios sacerdotes recebiam tratamento semelhante aos funcionários públicos, recebendo salários da Coroa. Ao monarca era facultado o direito ao beneplácito que era a aprovação das ordens e bulas papais para que fossem cumpridas ou não, no território do império e o padroado que era a prerrogativa de preencher os cargos eclesiásticos mais importantes.
A bula papal "Syllabus" (1864) e o Concílio vaticano 1º (1869 - 1870) consagraram a doutrina do ultramontanismo, que postulava a infalibilidade do papa e combatia instituições que defendiam a secularização e o anticlericalismo. Em dezembro de 1872, o bispo de Olinda, Vital Maria, adepto do ultramontanismo passou a ameaçar de excomunhão os que tivessem ligações com a maçonaria. Os perseguidos recorreram ao governo provincial que encaminhou o recurso a Corte, que declarou Vital Maria era incompetente para punir a irmandade, papel que caberia somente ao imperador. No início de 1874, o bispo foi condenado a 4 anos de prisão, e a solução para o impasse só ocorreu em 1875, quando Pedro II e o Papa Pio IX chegaram a um consenso, com o monarca concedendo a anistia ao religioso. A imagem de Dom Pedro com setores da igreja católica ficou definitivamente abalada a partir de então.


O Partido Republicano não tinha poder eleitoral, visto que em agosto de 1889, quando se deu a eleição para a câmara dos deputados, os republicanos receberam somente 12% dos votos, a força republicana era regional, tinham certa relevância apenas no Rio Grande do Sul e São Paulo. 
A Monarquia sofreu o golpe quando atingia o pico da sua popularidade entre a camada mais pobre da população brasileira, principalmente os ex-escravos, eternamente gratos a sua redentora, a princesa Isabel. Para essa parcela que constituía a maioria absoluta da população, o golpe republicano foi uma grande traição ao imperador e até mesmo motivo de grande vergonha.
Como a Monarquia vivia o auge de sua popularidade quando se deu o golpe republicano, os militares se empenharam com afinco em destruir e desconstruir toda evolução conseguida pelas instituições monárquicas,
Lilian Schwarz afirma: “Ao mesmo tempo que o novo governo tomava as primeiras medidas, modificavam – se também rapidamente nomes e símbolos, na tentativa frustrada de concretizar a mudança de regime”. Houve um processo maciço por parte dos republicanos em apagar da memória nacional as grandes conquistas e personagens do império como o genial Machado de Assis, reconhecidamente o maior e mais respeitado escritor brasileiro em todos os tempos, autor de Memórias Póstumas de Brás Cubas, fundador da Academia Brasileira de Letras. Monarquista confesso, ele previu com exatidão o que estaria por vir assim que a República foi implantada na crônica “A opinião pública”, publicada em 5 de março de 1867 no jornal “Diário do Rio de Janeiro”, nela Machado dizia o seguinte:
“Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas, uma impossível é a República de Platão. A realizada é o sistema representativo (a Monarquia). É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem o Brasil do sistema republicano, por que esse dia seria o nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais aluminou”.

Machado de Assis

E realmente como nosso célebre gênio literário previu em seu texto, as oligarquias se mantiveram no poder a partir de 1894 até 1930 com o golpe de Vargas. Se adicionarmos a esse período os anos em que o Brasil viveu sobre ditaduras (1889 – 1891), (1930 – 1945) e (1964 – 1985) veremos que dos 130 anos de regime republicano, tivemos 74 de ausência de democracia, em mais de 50% desse espaço de tempo o povo não teve voz.
Carlos Gomes, compositor de “ O Guarani”, até hoje a música brasileira de maior êxito no exterior também fez parte dessa desconstrução republicana devido a ter se negado a compor o hino republicano, em lealdade ao imperador que havia patrocinado seus estudos em Milão. Joaquim Nabuco? Foi outra vítima. Esses grandes heróis imperiais foram substituídos pela figura de um novo herói que já nos primeiros anos do novo regime ganharia iconografia política, estamos falando de Tiradentes que era pouquíssimo conhecido até então e a partir dali teria sua imagem associada a de Jesus Cristo, em decorrência do quadro de Pedro Américo que se converteu ao novo regime após a proclamação.

Falsa imagem de Tiradentes, autoria de Pedro Américo

Scwarcz enfatiza: “Outros símbolos nacionais, como a bandeira e o hino, seriam, como vimos, rapidamente modificados. O hino conservou a melodia imperial, a bandeira manteve as cores dos Bragança e Habsburgo, mudando – se, porém, a explicação das mesmas”.
Ao contrário do que aconteceu nas ditaduras do regime republicano, no segundo reinado havia total liberdade de imprensa, o próprio Dom Pedro segundo enfatizava; “Imprensa se combate com imprensa”, os jornalistas durante o segundo reinado podiam pregar seus ideais republicanos ou mesmo criticar o imperador, como era de praxe nas charges dos opositores do regime, a liberdade era tanta que chocava chefes de Estado e diplomatas europeus. O historiador Murilo de Carvalho em seu livro “Dom Pedro II, ser ou não ser” diz: “ Schereiner, ministro da Áustria afirmou que o imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que causaria ao autor de tais artigos, em toda Europa, até mesmo na Inglaterra, onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de traição”.
D. Pedro II, decidiu fazer um longo passeio numa carruagem aberta quando estava em seu exílio na capital francesa, o imperador queria contemplar o Rio Sena num dia de muito frio e leve garoa e acabou pegando um resfriado que devido a sua frágil saúde evolui para um quadro de pneumonia. Infelizmente acabou falecendo no dia 5 de dezembro de 1891, ao lado da filha, genro e todos os netos, no hotel Bedford, onde residia. Em seu leito de morte Pedro disse quase sem forças: "Deus me conceda esses últimos desejos, paz e prosperidade para o Brasil ".

velório do imperador do Brasil na França

A morte de Dom Pedro II causou comoção a nível mundial, tamanha era a admiração por sua pessoa. O governo republicano francês do presidente Sardi Carnot prestou homenagens de Chefe de Estado, atitude que irritou profundamente o governo dos republicanos golpistas no Brasil, que tentaram impedir o funeral e os símbolos do Império do Brasil a todo custo. O imperador era muito querido na França devido a ter sido o primeiro Chefe de Estado a visitar o país oficialmente após a derrota para a Prússia em 1870.

Funeral de Dom Pedro II na França

A imprensa internacional noticiou a morte de Pedro com pesar, O jornal americano New York Times publicou; " O monarca mais ilustrado do século", "Tornou o Brasil tão livre quanto uma monarquia pode ser", por sua vez o periódico Herald estampou: " Numa outra era, e em circunstâncias mais felizes, ele seria idolatrado e honrado por seus súditos como "Dom Pedro, o Bom".

Funeral de Dom Pedro II na França

O governo republicano português concedeu ao Imperador Dom pedro II e a imperatriz Tereza Cristina uma exumação digna de chefe de Estado, e os restos mortais das majestades foram transportado de volta ao Brasil em janeiro de 1921, acompanhados pelo Conde d'Eu e de seu filho Pedro de Alcântara, o Príncipe do Grão - Pará, a Princesa Isabel, combalida e limitada fisicamente por sérios problemas de saúde não pode comparecer à cerimônia que também deu ao Imperador o status de chefe de Estado, a redentora morreria no ano seguinte, sem nunca ter realizado o desejo de voltar a sua amada pátria.

Conde d' Eu ovacionado, acompanhando o corpo do Imperador em 1921

O conselheiro Antônio da Silva Prado, último ministro imperial ainda vivo compareceu ao evento e testemunhou; "Os velhos choravam. Muitos ajoelhavam - se. Todos batiam palmas. Não se distinguiam mais republicanos e monárquicos. Eram todos brasileiros". 
Não demorou muito para que os próprios personagens que aplicaram o golpe na Monarquia percebessem o grande erro que haviam cometido, o país estava assolado por corrupção, escândalos e vaidades. Rui Barbosa, o maior crítico ao regime monárquico e fundador da república diante de tal situação afirmou em 1914: 
"No outro regime (a Monarquia), o homem que tinha uma certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre: as carreiras estavam fechadas. Havia um sentinela vigilante (o Imperador), de cuja severidade todos temiam e que, acesa do alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade".

O republicano Barbosa se arrependeu.

Em 1925, diante as festividades espontâneas geradas pelo natalício de Dom Pedro II e o descaso com o aniversário de 36 anos da proclamação da república, o presidente Bernardes afirmou: " A justiça que se lhe deve. Ele amou o Brasil e enquanto teve forças e energia procurou servi-lo rodeando - se dos melhores elementos de sua época".
Dom Pedro conseguiu em seus 49 anos à frente do império do Brasil avanços gigantescos nas áreas tecnológicas, culturais, sociais e econômicas, e, guardadas as devidas proporções, inigualáveis até a atualidade.
Enquanto no regime monárquico a construção da identidade nacional se deu através do romantismo, através da imagem do indígena como símbolo, privilegiando a literatura e formando uma nova geração de intelectuais com vistas à formação de um alicerce para essa jovem nação, na República do Brasil a identidade nacional está apoiada numa festa popular, o carnaval, e em um esporte, o futebol. O carnaval é reconhecidamente uma festa em que se praticam todos os excessos não feitos no restante do ano, não passando uma imagem positiva do país no exterior; onde a mulher brasileira é vista como prostituta e os homens como vadios. Já o futebol é motivo de orgulho nacional e principal produto de exportação de profissionais para o exterior, em contra - partida é associado a violência, dentro e fora dos estádios, com diversas mortes registradas. Nos dias atuais não é mais o mecenas das artes o rei, e sim, Pelé, sintetizando também a decadência do povo e da cultura brasileira.

Rei Pelé simboliza a decadência de um povo sem cultura.

Bibliografia:

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