terça-feira, 30 de julho de 2019

O tempo sagrado e os mitos


Esta resenha analisará alguns textos com o objetivo de entender o mito como um todo dentro de uma sociedade, e será baseada no texto de Mircea Eliade contido na obra “O sagrado e o profano” no capítulo 2 intitulado “O tempo sagrado e os mitos”; ainda estudando o mesmo autor, seguiremos por outra obra sua chamada “Mito e Realidade” e nos ateremos aos capítulos 1 “A estrutura dos mitos” e 2 “Prestígios mágicos das origens”.  Refletiremos ainda, na obra de Patrick Geary em “O mito das nações e a invenção do nacionalismo” no capítulo 2 “Povos imaginados na Antiguidade” e no texto de Carlo Ginzburg no capítulo 5: “Sinais, raízes de um paradigma indiciário” extraído do livro “Mitos, emblemas, sinais.
Iniciaremos pelas obras de Mircea Eliade, em sua obra “Mito e Realidade” por conter definições bem claras e precisas do que seria o mito. Com uma linguagem bem didática e acessível a qualquer pessoa, o historiador e mitólogo romeno conseguiu definir o mito como algo que se desenvolveu no meio dos povos como meio de criar significado para a própria existência. 
 Antes, há mais ou menos meio século, ele explica que os estudiosos tinham uma concepção de mito como algo fantasioso, no entanto, posteriormente, os eruditos preferiram concebê-lo como algo significativo e sagrado.  
Quando olhamos para os gregos, aos poucos eles foram tirando do mundo toda a conotação de religiosidade para algo que não pudesse de fato existir, como exemplo pode – se citar Xenófanes que, segundo Eliade, foi o primeiro a criticar as divindades mitológicas narradas por Homero e Hesíodo, ao passo que, a cultura judaico – cristã atribuiu ao termo mito tudo aquilo que não condizia com seu sistema de valores e verdades, ou seja, para eles era algo fantasioso, irreal.
O autor, aos poucos, passa por muitas culturas tribais africanas e australianas para demonstrar certa similaridade à estrutura dos mitos ocidentais judaico- cristãos. Ele explicita tribo a tribo quais seriam os mitos, quais eram os costumes, como exemplo cita os cargo cults da Oceania que também tinham seu conceito de era vindoura repleta de glórias e paz, mas iremos nos ater à estruturação mitológica para entender a principal ideia contida nesse capítulo.
O mito vai com o passar das eras, sendo modificado, recontado e até reinterpretado, mas o seu núcleo está lá, latente na cultura sacra de um povo ou uma sociedade que vai se desenvolvendo baseada nesses valores, e, aos poucos, torna - se patrimônio histórico de um povo, e acaba por definir sua carga cultural. Porque segundo afirma Mircea Eliade: 
“O mito é uma realidade cultural extremamente complexa, que pode ser abordada e interpretada através de perspectivas múltiplas e complementares” (ELIADE,2002, p.9) porque cada pessoa, de certa forma, acaba dando sua tonalidade ou sua perspectiva ao recontar ou interpreta-lo para outrem. Por isso que, de acordo com ele : 
“o mito conta uma história sagrada, ele relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial, o tempo fabuloso do ‘princípio’. Em outros termos, o mito narra como, graças às façanhas dos Entes Sobrenaturais, uma realidade passou a existir (...)” (Eliade,2002, p.9).
Geralmente, reconta um tempo antigo onde as coisas são criadas por Entes Sobrenaturais, que seriam os responsáveis por cada ser tornar-se o que é, e a ter o destino que tem. Então, ele traz consigo a cosmogonia de cada sociedade, nas quais novamente os Entes, alheios à questão do tempo, são capazes de fazer surgir tudo o que existe e assim, o tempo que conhecemos passa a existir. Daí entendemos como o mito é carregado de sobrenatural. E isto passa a criar a sua tradição; por exemplo, se um costume foi instituído anteriormente, num tempo sagrado e sobrenatural, há que se continuar a fazê-lo, porque assim foi determinado num momento sacro e anterior.
Para aqueles que vivem sob a égide do mito, seja de qual origem for, ele fala de “realidades”, porque para aquele que crê há provas de que isso de fato tenha sido tal como ele o aprendeu, assim como no decorrer do texto nos é apresentado: a cosmogonia é verdadeira dado que o mundo existe, a morte existe visto que o homem é mortal, e assim, como todas as demais realidades explicadas através dele. Assim, o tempo sagrado dentro da estrutura mítica é aquele que apresenta a vivência do homem em contato com aquilo que é sobrenatural e para ele sagrado; conforme cita o texto:
“É por isso que se pode falar no "tempo forte" do mito: é o Tempo prodigioso, "sagrado", em que algo de novo, de forte e de significativo se manifestou plenamente. Reviver esse tempo, reintegrá-lo o mais frequentemente possível, assistir novamente ao espetáculo das obras divinas, reencontrar os Entes Sobrenaturais e reaprender sua lição criadora é o desejo que se pode ler como em filigrama em todas as reiterações rituais dos mitos. Em suma, os mitos revelam que o mundo, o homem e a vida têm uma origem e uma história sobrenaturais, e que essa história é significativa, preciosa e exemplar.” (ELIADE,2002, p. 18)
Ao analisarmos os conceitos do texto anterior apresentado, precisamos entendê-lo em conjunto com o capítulo “Prestígios Mágicos das origens” e em conjunto com sua outra obra “O sagrado e o Profano” no capítulo “ A estrutura dos mitos”,  para concluir que o mito, de forma geral, se afirma através do mito cosmogônico visto que, toda mitologia apresenta sua versão da criação do mundo, e por consequência do homem e dos demais seres que o habitam. Até mesmo para curar, muitas sociedades utilizam de seu mito cosmogônico como meio de evocar a cura, e por isso entendemos que de certa forma toda a estrutura mítica de um grupo é pertencente a ele e de alguma forma o mito cosmogônico participa de vários rituais. Como é afirmado pelo autor: 

“A recitação solene do mito cosmogônico serve, algumas vezes, para curar determinadas enfermidades ou imperfeições. Mas, como veremos nas páginas seguintes, essa aplicação do mito cosmogônico é apenas uma dentre outras. Sendo o modelo exemplar de toda "criação", o mito cosmogônico pode ajudar o doente a ‘recomeçar’ sua vida. O retorno à origem oferece a esperança de um renascimento". (ELIADE, 2002, p.26)
                             Então, se pode entender que, por mais mitos que um grupo social tenha, seus prodígios sempre partem da cosmogonia, porque ela é tudo o que existe, nada haveria, se não houvesse um princípio para tudo o que se conhece. 
A maneira pela qual o mito explica a origem do mundo é particular a cada sociedade, mas de algum modo, toda estruturação mítica parte da necessidade do homem para entender seu princípio e para explicar o seu fim.
Ainda com Mircea Eliade, estudaremos a obra “O Sagrado e o Profano” no capítulo “O tempo sagrado e os mitos” para nos debruçarmos mais profundamente sobre o que foi exposto até esse momento.
O tempo não é homogêneo, para o homem religioso existe o tempo sagrado, no qual o fiel participa das festas e rituais para levar o ser humano a uma lembrança de algo que foi feito no princípio de tudo que existe, enquanto que o tempo profano seria aquele tempo ordinário ou comum ao religioso por não estar em tempo de festas ou rituais. O tempo sagrado representa a memória de que durante aquele período, será realizada alguma atividade que relembrará os atos de alguma divindade impressos no passado. Para o homem religioso, o sagrado é um tempo essencialmente de memória do passado, por alguma ação divina ocorrida outrora. O homem religioso se distingue do não religioso, conforme o autor, porque enquanto o primeiro busca sempre viver o tempo sagrado, para o segundo todo tempo é para viver uma situação corriqueira como trabalhar, ter momentos de lazer, entre outras coisas, isto é, ele vive alheio a esses valores. 
Descreve da seguinte forma o autor acerca do tempo sagrado: 
“Ao criarem as diferentes realidades que constituem hoje o Mundo, os Deuses fundaram igualmente o Tempo sagrado, visto que o Tempo contemporâneo de uma criação era necessariamente santificado pela presença e atividades divinas.” (ELIADE, 1992, p. 38).
Assim como explica o tempo profano: “(...) por outro lado, há o Tempo profano, a duração temporal ordinária na qual se inscrevem os atos privados de significado religioso.” (ELIADE, 1992, p. 38).  
E continua: 
“Participar religiosamente de urna festa implica a saída da duração temporal “ordinária” e a reintegração no Tempo mítico reatualizado pela própria festa. Por consequência, o Tempo sagrado é indefinidamente recuperável, indefinidamente repetível.” (ELIADE, 1992, p. 38)
Seguindo o que nos mostra o Eliade, o tempo sagrado constitui também a estrutura mítica, tanto como o profano, ou ordinário, que serve para a preparação de outra consagração, para que novamente o sagrado aconteça. E salienta que o cristianismo, entendido como mito, possui uma peculiaridade dentre as demais crenças: a de pontuar historicamente a presença de Cristo dentro de um tempo e espaço localizados. 
Outra importante consideração que nos traz a obra, e interligada com a anteriormente estudada, o conceito de Cosmos, em muitos povos, é tido como “unidade viva que nasce, se desenvolve e se extingue no último dia do Ano, para renascer no dia do Ano Novo.” (ELIADE, 1992, p.40).  Percebe-se então, como o Ano Novo tem significado para a maioria dos mitos; ele representa o renascimento, a oportunidade de se ter um novo começo. 
Em nossa análise sobre o mito e suas estruturas, já foi contemplado o conceito de tempo, suas diferenças para cada ser humano, a estruturação mitológica, e como são evocadas as origens, ou a Cosmogonia, dentro da mitologia. A partir daí, temos base para nos aprofundarmos no texto chamado “Sinais, raízes de uma paradigma indiciário” de Carlo Ginzburg, extraído da obra “Povos imaginados na Antiguidade”, ele será de grande valia para a nossa compreensão mais abrangente do tema.
Ginzburg explica que por volta do século XIX, surgiu um paradigma no mundo das ciências, que nos ajuda muito a entender todo o ímpeto humano de chegar a conclusões.
Houve um historiador da Arte de nome Giovanni Morelli que era capaz de distinguir uma pintura copiada de uma original em vários museus, e fazia isso através da observação de detalhes, muitas vezes despercebidos por outros, como o formato das unhas dos originais e as orelhas; para ele esses pormenores o ajudavam sobremaneira na diferenciação. Muitos o consideravam pedante por supor que dessa forma o seu veredicto seria realmente real. O texto também cita que, Freud tinha o hábito de ler a obra de Morelli, e entendeu também que passou apreciar a arte mais por conta de Morelli e seu método, assim como achava que havia algo em comum entre ele e Sherlock Holmes, famoso personagem que investigava crimes e procurava indícios para descobrir os culpados, do autor Arthur Conan Doyle. Conforme descreve Ginzburg: “O conhecedor de arte é comparável ao detetive que descobre o autor do crime (do quadro) baseado em indícios imperceptíveis para a maioria”. (GINZBURG, 2002, p. 145)
O que se pode descobrir de comum entre as três pessoas citadas até aqui – Giovanni Morelli( seu verdadeiro nome era Ivan Lermolieff), Sigmund Freud e Arthur Conan Doyle (através de seu célebre personagem Sherlock Holmes) – é: os três eram médicos por formação,  e essa formação com inclinação para a descoberta de  sintomas de doenças era a responsável por suscitar em outras áreas do saber, essa necessidade de descobrir o verdadeiro autor. E não é por acaso que ela existe. De acordo com o autor: 
“Por milênios o homem foi caçador. Durante inúmeras perseguições, ele aprendeu a reconstruir as formas e movimentos das presas invisíveis pelas pegadas na lama, ramos quebrados, bolotas de esterco, tufos de pêlos, plumas emaranhadas, odores estagnados. Aprendeu a farejar, registrar, interpretar e classificar pistas infinitesimais como fios de barba.” (GINZBURG, 2002, p. 151).
E acrescenta: “O que caracteriza esse saber é a capacidade de, a partir de dados aparentemente negligenciáveis, remontar a uma realidade complexa não experimentável diretamente.” (GINZBURG, 2002, p.152).
Ou seja, Ginzburg descreve esse paradigma indiciário como uma necessidade humana desde seu passado caçador, ainda presente dentro de si, para descobrir realidades não vividas. Disso se trata o mito para o homem, de dar uma explicação para aquilo que ele precisa saber o porquê, mas não há evidências tão claras, ou até mesmo experimentadas, e por meio dele isso se torna possível. Assim, entendemos também, do que se trata a História, como ciência humana que é, como explica o autor: “Nesse sentido, o historiador é comparável ao médico, que utiliza os quadros nosográficos para analisar o mal específico para cada doente. E, como o médico, o conhecimento histórico é indireto, indiciário, conjetural” (GINZBURG, 2002, p. 157).
Outra questão nos é apresentada durante a leitura de Patrick J. Geary, por meio da obra “O mito das nações” especificamente no capítulo “ Povos imaginados na Antiguidade”, e ela seria a identidade mítica construída em torno das etnias e povos que hoje habitam a Europa. Atualmente, vivenciamos um momento de ressurgimento de várias vertentes “nacionalistas” no mundo. Vez ou outra essas ondas de ódio ao “estranho” ou etnicamente diferente causa transtornos, e na História sempre foram capazes de chegar a causar guerras, por isso, Patrick Geary estudou profundamente as raízes desses mitos que criaram na mentalidade dos povos que cada nação é diferente entre si e carrega uma carga étnica completamente distinta da outra. O autor se debruça sobre esse pensamento e busca na História indícios de que isso se deve ao desconhecimento real de suas origens, o que acaba criando no pensamento coletivo ideias errôneas sobre raças puras, entre outros mitos, que ficam por meio dessa obra, descontruídos.
Geary começa explicando que Heródoto, considerado o pai da História, contava as origens dos povos por meio de mitos, a alguns usava uma genealogia mítica para construir a ideia do porquê alguns grupos de pessoas estavam no lugar onde se encontravam, para outros ele apenas usava o mito nativo para explicar a respectiva origem, mas de nenhuma forma descreve as diferenças biológicas por conta de etnia,  ele chega a explicar algumas características dos povos, como por exemplo os povos nórdicos serem altos, mas faz essa classificação afirmando que esse atributo se deve ao fato de estarem geograficamente mais próximos ao Equador, no entanto, isso causou muita desconfiança por parte de outros etnógrafos posteriores, segundo o que explica o autor, até foi chamado de “Pai da Mentira” pela neutralidade descritiva:
“Os gregos do período helenístico e os romanos se incomodavam com sua abordagem neutra dos costumes e povos que observara.” (GEARY,2005, p.62).
Heródoto descrevia os costumes, características, entre outros atributos de vários grupos, mas ainda assim, não os definia como povos. Por conta disso, posterior a ele surgiram outros etnógrafos como Plínio, Solino e Mela, que apesar de criticarem sua objetividade, mudaram totalmente essa neutralidade. Tinham formas muito semelhantes às de Heródoto para descrever povos, no entanto, mudaram essa característica de não delimitar exatamente as diferenças entre um povo e outro para deixar mais claras as diferenças existentes. Esses estudiosos não aceitavam a ideia da etnogênese, ou seja da transformação étnica com as várias migrações que ocorriam de um território a outro, narradas por Heródoto. Essa resistência a outros povos também é característica do povo judeu, que por seus costumes e tradições se viam como povo de Deus e aqueles que não o eram, eram tidos como outros povos. Na Bíblia, nos livros de Gênesis e Êxodo isso fica bem claro, quando de sua estrutura é narrada tanto a formação do homem quanto a escravidão dos hebreus por meios dos egípcios e consequente libertação. Segundo as escrituras, foram libertos porque eram o povo escolhido de Deus. O povo judeu se tornou corpo constitucional porque foi escolhido através de uma Aliança ou Pacto com Deus no Monte Sinai. E de tal forma excludentes, nos livros de Esdras e Neemias, aqueles que se casaram com mulheres estrangeiras foram excluídos do grupo que saiu do cativeiro. Mas esse fator que excluía não era apenas biológico, tornava - se parte do povo de Deus aquele que aceitasse sua aliança, tal qual o populus romanus.
Daí os etnógrafos cristãos da Idade Antiga descreviam tanto a maneira da etnografia clássica como a forma da Bíblia. E ela, a partir de Cristo, já não é formada apenas por um povo biologicamente escolhido, mas por discípulos que já não importam de quais origens são. O texto ainda explica que os narradores romanos se descreviam cada vez mais como gens, com uma cultura e qualidades genéticas superiores aos outros povos, sobretudo em relação aos bárbaros, que como afirma Geary: 
“ (...) a velha ideia de que tais grupos sociais podiam de fato ser fundados e desse modo ficar de fora da ordem natural de nascimento e ancestralidade (como na noção mais orgânica de natio) estava enfraquecendo.” (GEARY, 2005, p. 80) e ainda: “ A condição de pertencer a um povo bárbaro dependia mais de uma disposição para se identificar com as tradições do povo em questão – (...) – e de sua competência para contribuir com essas tradições, especialmente por meio do serviço militar, do que ascendência biológica, da cultura, da língua ou da origem geográfica.” (GEARY, 2005, p.80). Ou seja, já que era fácil adentrar a um grupo bárbaro, as várias miscigenações ocorridas durante a formação do continente europeu organizado tal como está hoje, nos indica que não há de fato raças, ou genes puros,  derrubando  assim, toda uma ideia de “nacionalismo” que de vez em quando alguns grupos, devido à ignorância histórica, tentam disseminar.
Portanto, os textos aqui analisados nos servem de parâmetro para compreender a importância do mito e da estrutura mitológica através da História. Os textos selecionados ora eram mais didáticos, ora apresentavam linguagem mais técnica, porém compreensível, todos se interligaram por meio do mito, cada um deles trouxe informações que se complementaram para a construção de uma visão mais abrangente acerca dele. E por meio dele entendemos a construção da identidade de um povo, a formação de prodígios entre as crenças, passamos a compreender a diferença do homem religioso e o não religioso, a noção de tempo para cada um deles, os diferentes mitos espalhados pelo mundo e a sua estrutura. Entendemos também, como o mito criou pensamentos errôneos sobre etnias e raças e aprendemos que, entretanto, ele nos indica como levantar indícios, pistas do que aconteceu no passado. Concluímos que mito é muito mais que algo fantasioso ou ilusório de pessoas alucinadas, mas é verdade para aquele que nele crê, assim como para o historiador ele tem a função de se tornar fonte de algo a ser estudado, refletivo e questionado como fenômeno social para questões que a humanidade sempre quis as respostas, sabemos agora, que muitas delas são respondidas por meio dele.


Referências Bibliográficas:



MOMIGLIANO, Arnaldo. As Raízes Clássicas da Historiografia Moderna.
Bauru: EDUSC, 2004.

Cap. 2: “A tradição herodoteana e tucidideana”, p. 53 – 83.

Cap. 5: “Tácito e a tradição taciteana”, p. 157 – 185.

GEARY, Patrick. O Mito das Nações: a invenção do nacionalismo. São
Paulo: Conrad, 2005.

Cap. 2: “Povos imaginados na Antiguidade”, p. 57 – 80.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes,
1992.

Cap. 2: “O Tempo Sagrado e os Mitos”, p. 64 – 98.

ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. São Paulo: Perspectiva, 2002.

Cap. 2: “Prestígios mágicos das origens”, p. 25 – 39.



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